JUNIORES – DIVISÃO DE HONRA

JUVENTUDE AC, 0 – AD MACHICO, 1

A DUREZA DE UM TÍTULO: VENCER ESTE COMPLICADO JUVENTUDE AC E AINDA TER DE “LIGAR A TELEFONIA…!”

Um golo de Dinis Câmara, aos 4 minutos, na transformação de uma grande penalidade, ditou o triunfo da AD Machico sobre o Juventude AC que proporcionou também aos tricolores a conquista do título regional da Divisão de Honra e a respectiva participação nacional.

Não foi um grande jogo, longe disso, foi um jogo, contudo, bem disputado com os tricolores a entrarem na partida com vontade de se colocarem em vantagem. Filipe interpretou a primeira ameaça, António na asa esquerda, começava o encontro em “formato seta” e é de uma sua galopada que irá resultar uma falta que será batida, com sucesso, pelo pé esquerdo de Dinis Câmara.

E pese embora o jogo estivesse ainda a começar, pensou-se, erradamente, que o “fogo” iria ser uma constante, o que não veio a suceder. Arrefeceu e muito na emoção, as equipas foram se encaixando, o Juventude AC que tinha iniciado o encontro mais “encolhido” soltou-se e veio também para a frente, se bem que na primeira parte fossem muito poucos os momentos em que qualquer das duas equipas conseguisse momentos privilegiados de finalização. António, é certo, ainda teria outra cavalgada, isolando-se a propósito, desviando a bola de Matias mas o lance seria resolvido em cima da linha de golo por um dos seus colegas…

O perigo ragazzi ficaria por conta de uma fugida de um dos seus avançados, pareceu-nos Moreno lá do outro lado, com o corte do guarda-redes e alguns protestos, pedindo-se cartolina vermelha para o guardião tricolor. Ainda antes do descanso, Moreno, surgiu em boa posição mas não conseguiu desviar a bola de cabeça a contento.

A segunda parte trouxe um Juventude AC bem mais atrevido e, em certos lances, perigoso, procurando o ataque com a AD Machico a sentir algumas dificuldades. Prova disso, num espaço de um minuto, os da casa estiveram bem perto da igualdade, primeiro por Martim Silva, de pé esquerdo a acertar no poste para, no minuto seguinte, ser a vez de Jota, descaído para a direita, ver o seu remate ser sustido pelo pé de Nuno Franco.

O Juventude AC atacava, ameaçava, a AD Machico ia controlando e defendendo mas ainda veria Cascais, num bom movimento, levar tudo à frente, pela esquerda, valendo nova intervenção de Nuno a evitar a igualdade.

O tempo jogava a favor dos visitantes mas sentia-se o perigo e se mais dúvidas houvessem, um tiro de Bernie, na recta final do jogo, esteve bem próximo de conceder a igualdade que, diga-se, entregaria o título ao CD Nacional B.

O jogo arrastava-se para o fim, terminaria e nem a festa se fez sentir de imediato, porque era tempo de “ligar a telefonia” e esperar pelo que se passava na Ribeira Brava. Os “foguetes” tricolores, esses, “eclodiriam” momentos depois…

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