GUILHERME SANTOS, O ADJUNTO DO CANECÃO TEM 13 ANINHOS

«FAÇO POR GOSTO AO FUTEBOL E POR GOSTAR BASTANTE DO MEU PAI»

Fiel adjunto do principal timoneiro, ou seja de João Santos na equipa de iniciados da AD Machico. Esta é a história, seguramente que envolve aquele que é o ou um dos mais jovens técnicos a operar na Madeira. Guilherme Santos, esse mesmo, um atleta dos quadros do futebol de formação da AD Machico, de 13 aninhos e que, hoje por hoje, é o adjunto mais próximo do líder da armada tricolor que no derradeiro domingo ergueu o respectivo canecão da Taça da Madeira, num duelo ganho (2-0) ao CSD Câmara de Lobos, no Campo Adelino Rodrigues.

A nossa página investigou este “dossier” e conseguiu apurar que toda esta “epopeia” já havia tido um início na AD Porto da Cruz e na sua equipa de séniores. Poxa, logo a começar nos séniores, não é mesmo para qualquer um…tem de ter mesmo um bom empresário…
Adiante no assunto: a questão é que o Bola Gira não só foi atrás do assunto como também foi, voraz, à procura deste jovem para que pudéssemos saber de algo mais…

Resulta que Guilherme não só não se escusou ao diálogo, adiantando-nos mesmo que «ajudei o meu pai em todos os jogos desta equipa, tanto no campeonato como na Taça», desempenhando algumas funções a esse nível, desde a passagem do seu pai, lá está, pela maltinha sénior da AD Porto da Cruz. Gui tinha na época 9, 10 anos e, diz-nos, foi o próprio a manifestar a vontade de trabalhar. «Foi minha intenção, porque eu sempre fui ligado muito ao futebol e gostava de jogar e treinar. Ia ver os treinos e os jogos dele e ajudava-o». Desengane-se quem pense que este camarada faz pouco…

O serviçinho existe, é para ser cumprido e pode-se assegurar que as suas funções até estão bem definidas. «Sim, nos treinos ajudo-o a montar os exercícios, às vezes quando falta algum jogador jogo com eles, mas tem mais coisas», refere-nos, orgulhoso da sua actividade. «Nos jogos ele imprime sempre uma ficha para eu apontar também as estatísticas e os cartões, etc».

Claro que no meio de toda esta seriedade, quisemos também fazer uma espécie de contraponto, brincando um pouco, perguntando-lhe se no final do mês o pai também lhe dava algo do que habitualmente recebe ou se havia apenas lugar a uns rebuçadinhos…!

A resposta foi pronta: «Sim, dá, mas é por ele querer, porque faço o trabalho por gosto ao futebol e de gostar bastante do meu pai». Da nossa parte, ficámos elucidadíssimos. A fechar, com “pinta” de empresário, em jeito de despedida, sempre fez-nos questão de dizer que o pai conseguiu, pela primeira vez, nos juniores do Caniçal, a permanência, e a melhor classificação de sempre na história da AD Porto da Cruz. Para que conste…

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