SÉRGIO MARTINS, GUARDA-REDES DA AD MACHICO

«CUSTE O QUE CUSTAR…!»
PARA JOGAR «AO MAIS ALTO NÍVEL»

A revelar bons predicados para a função que desempenha, no caso, defendendo as balizas dos juvenis da AD Machico, como se viu recentemente no Caniço. Sérgio é um jovem de 16 anos, nascido em Santana, que começou a jogar futebol aos 6/7 anos e que almeja ver concretizado o seu grande sonho da bola: ser um dia profissional, não escondendo que o atingir a Premier League seria o top dos verdadeiros tops. A esse nível refere que «tenho em mente fazer todos os possíveis para alcançar o meu grande sonho de jogar ao mais alto nível, custe o que custar».

Questionado sobre quais teriam de ser os próximos passos a dar no futuro, refere apenas que «tem de ser sempre para melhor, não sei bem qual mas sempre a subir para conseguir ser no mínimo profissional».
Diz, a este propósito que tal meta é concretizável mas ao mesmo tempo abre espaço a alguma desconfiança, explicando o seu raciocínio. «Sinceramente acho que na Madeira é muito difícil mas é possível. É preciso ter uma certa sorte, talvez será melhor sair para um dia ser profissional».

SANTANA PARA RECORDAR
MACHICO A CORRER BEM

Sérgio começou a vida da bola na UD Santana, foi evoluindo, mesmo que na etapa inicial tenha jogado mais à frente, mudando, posteriormente, para a guarda das redes. Também privou com o azar, sendo forçado a parar por duas vezes, quando partiu o braço. Hoje em dia é tricolor mas não renega as origens e as boas recordações. «A UD Santana foi onde tudo começou, onde aprendi as coisas básicas sobre futebol, onde dei os primeiros passos, foi um clube que me ajudou a crescer bastante e onde me senti bem. O mister Gil (Cunha), principalmente, ajudou-me bastante», acrescentou. No que toca ao desafio actual, numa temporada de estreia na AD Machico, o keeper Sérgio Martins considera ter sido uma boa opção. «Estou a gostar bastante, está a ser muito bom. Trata-se de uma época nova, numa nova divisão, novos companheiros», mesmo que pessoalmente esteja a correr melhor do que no plano colectivo. «Está a correr relativamente bem, tenho tentado fazer sempre o meu melhor. Colectivamente, a primeira fase não foi muita boa, não conseguimos chegar à fase de campeão, que era um objectivo mas nesta segunda fase estamos muito melhor, a jogar mais e sem medo. Estamos mais agressivos, fruto de um bom trabalho que todos têm feito, quer jogadores que a equipa técnica. Temos jogado muito melhor», remata.

ALISSON O MAIOR, «O ÓBVIO RONALDO»
E LUGAR AO JOVEM RUI ENCARNAÇÃO

Não há volta a dar. Dêem-se as voltas que se der a este mundo e não encontramos um jovem que não tenha os seus ídolos, que seja incapaz de soletrar um nome de alguém que o marque nestas questões da bola. Sérgio não é diferente e, sem rebuço, aponta o brasileiro do Liverpool como o exemplo mais eloquente de um keeper que ele adora, aceitando mesmo o epíteto de ídolo. Depois de Allison vêm outros que o marcam de uma forma significativa, citando os nomes de Der Stegen e de De Gea bem como os “reformados” Van Der Saar e de Peter Schmeichel. Quando saímos do seu posto específico e o campo de acção fica bem mais abrangente, aí destaca «o óbvio Ronaldo», Messi, Valverde e os red devils Firmino e Mané.
«Para mim são todos muito bons», dispara.
Em Portugal ou a jogar neste país enfatiza o guarda-redes do SL Benfica, Vlachodimos de quem diz «ser muito difícil de marcar-lhe um golo, se bem que também gosto do Maximiano». E antes que feche o puzzle destes “musts” ainda junta à escala regional ou a actuar na Madeira os nomes do guardião sénior da AD Machico, o também jovem Rui Encarnação e o iraniano do CS Marítimo, Amir.
A sua “balança”, em termo de simpatia por colectividades, divide-se por três “hemisférios”. «Na Madeira gosto do Nacional, no continente sou do Sporting e no estrangeiro torço pelo United»

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