«CF UNIÃO É TUDO, FOI LÁ QUE APRENDI A JOGAR À BOLA E QUE CONHECI OS AMIGOS»
A confissão genuína de um jovem, de um talento de tenra idade e que vê o seu clube de sempre, o CF União, como um verdadeira barómetro nas muitas latitudes da vida. «O União é tudo, foi lá que aprendi a jogar à bola e que conheci os meus amigos. É tudo», reforça o artista Matias de apenas 9 anos.
O atacante, ainda a propósito das suas cores azul-amarelas, na sequência do que havia dito, não teve dúvidas em adiantar à nossa página que o seu futuro, na próxima temporada, está salvaguardado nesse clube que, é como quem diz, no CF União.
É ali que quer continuar a estar, é ali que a vida tem mais sabor e é então ali que a sua bola continuará a saltitar, entre os amigos, entre o prazer que nos diz ter de «treinar e jogar» num universo de futebol onde também selecciona outros momentos que diz serem um “must”… adorando, por exemplo, «fazer assistências, marcar, fintar», revelou-nos.
Acrescenta a ideia, de forma convicta, de gostar «muito da minha equipa e do meu mister. Tenho muitos amigos lá», volta a disparar como se tivesse a bola na sua frente com as redes ao seu alcance.
“NADAL” ERA
PORTERO…!
Matias, pese embora ainda não jogue o futebol de 11, lá chegará no curso normal da bola, é um avançado mas em outros tempos era, precisamente, guarda-redes. «Gostava», diz-nos para depois esclarecer-nos de que a passagem para a frente teve a ver com a decisão do treinador, dado que «havia um menino que queria ir para a baliza». Matias, que também pode ser, por vezes, “Nadal”, sobretudo se meter a fita na carola, continua a contar-nos mais algumas histórias da sua curta vida de futebolista, referindo-nos que começou a jogar aos 3 anos, alinhando sempre no “União da Bola” e que não tenciona jogar mais a guarda-redes pela simples razão de que «prefiro o ataque».
UNIÃO, PORTO,
PIZZI E OUTROS
A um outro nível e como é apanágio deste tipo de entrevistas com estes jovens valores da bola regional, quase que se pode dizer que “levamos um tiro” se não os inquirirmos sobre os seus ídolos, o que, diga-se, é perfeitamente normal. Matias não é diferente, puxa do revólver e começa a explanar alguns dos seus grandes nomes do futebol mundial.
«Messi e Mbappé, Liverpool, PSG e Barcelona e na Madeira, claro, o União». O campo de preferências abarca ainda o FC Porto, deixando a mensagem clara de que…«sou portista», juntando algumas outras “criaturas” de que diz gostar muito e que passam por «Marega, Pizzi e Trincão».
A finalizar este depoimento, quisemos saber o que é» que mais tem feito nesta fase em que não pode “dançar” no Vale Paraíso, devido aos problemas que se conhecem. «Tenho dado remates com a bola para a parede e feito toques», confessando que o irmão, que joga nos iniciados A do mesmo clube, «ensina-me truques».