CF ANDORINHA: O PROJECTO DO ANO 

A CONSISTÊNCIA QUE FALTAVA AÍ ESTÁ…!

Ali sempre houve talentos, muitos talentos, sempre houve e sempre vai havendo. O que, diga-se, é muito bom e ajuda e muito quem quer trabalhar. Ali não se ouve prometer muita coisa, muito menos carreiras. Também não se ouve, como em outras “paróquias” ninguém arvorar-se o pertencer a uma academia de formação exemplar e que tal e coisa e que depois, já se sabe, mais coisa menos coisa, vai dar ao que mais se tem visto há décadas: no brejo…!

Em Santo António, na casa do CF Andorinha, não se ouve essas e outras coisas e como dizíamos no início desta publicação, sempre se viu bons artistas, uns a começar, outros a prosseguir, outros como, esse mesmo, Cristiano Ronaldo, a procurar todo e mais algum sucesso do mundo o que, diga-se, é perfeitamente legítimo…

O que não é legítimo é prometerem-se, nas abordagens de outros clubes, como forma de “trapaça”, a utilização de falsos argumentos para facilitar a mudança, como, por exemplo, a feitura de contratos profissionais, o “vender-se” a idas a treinos aos séniores profissionais e outros quejandos, próprios de quem promete sem limites para depois dar tudo, desculpem a expressão, “no buraco”, no charco, bem ao largo do que é mentalmente desejável/saudável.

Bem vindo(a)s então ao melhor projecto de futebol de formação da ilha na época finda e do último ano, para a Bola Gira, de um clube que sem as tais promessas, foi e tem sido capaz de fazer mossa nos mais dimensionados, puxando para si títulos e vice títulos como aqueles que foram colecionados nos sub-11 e sub-12, respectivamente, lá está, entre outros títulos em torneios particulares, em plantéis compostos por jogadores formados integralmente ou quase isso no clube.

Ou seja, ao que já se tinha visto no passado, junta-se agora a “consistência do projecto” que seria, garantidamente, bem maior se todos os anos os outros dois emblemas não fossem sacar lá tudo… para depois, das festas de inciados e juvenis, de Gaula e arredores, os trocarem pelo que vem de fora, em idades de sub-18 e 19.

Também se pode até falar em outras conquistas como a disputa da final de juniores, ou a outra de juvenis, perdida nas grandes penalidades, se bem que agora essas mesmas proezas sejam assinadas por armadas do “Inter de Santo António” com jogadores “localmente” formados nas suas oficinas.

Obviamente que todo este trabalho tem que passar também por toda a estrutura, treinadores e demais agentes ligados ao fenómeno e ao staff de coordenação liderado por Ricardo Santos e Marco Pereira.

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