ÉRICA COSTA: TODA A CARREIRA EM REGULARIDADE EXIBICIONAL ELEVADA

O seu histórico e de uma forma especial aquele que marca a sua performance em todo este tempo de CS Marítimo -, e já são uns valentes aninhos -, é de respeito.

Antes e depois da experiência que a levou um ano ao Minho e ao SC Braga. A guerreira que voltou a ser leoa, dá-se bem é pelos ares da “selva” de Santo António e foi ali que no dia 5 de Março deste ano “desatou o nó” dos golos numa altura em que a equipa “mais” precisava…

Na Liga BPI daí para cá já marcou cinco golos – dois bis – que têm sido providenciais nesta caça aos pontos e a uma manutenção na principal competição do futebol português que é importante para o estado de evolução do futebol feminino na ilha…

Falar de Érica é fácil, é falar da mana de Edgar Costa. E bem que até se pode falar de um dos símbolos vivos da bola de saias da Madeira, pertencente a uma geração de atletas de puro talento e de muita dedicação que ajudaram e muito este espaço territorial a poder elevar o futebol feminino de cá a patamares nacionais que até aí eram praticamente desconhecidos de todos nós e que se tornaram possíveis com atletas como ela e a convidar e a arrastar outras jovens/gerações a essas mesmas paragens, abrindo-lhes outros possíveis cenários de sucesso.

CLASSE ATRELADA
Érica é jogadora de qualidade, tem sido sempre assim, num histórico de presenças que como dissemos tem de ser respeitado. A classe que tem patenteado, alardeando uma regularidade exibicional muito elevada conferem a esta jogadora uma “moral” que poucas terão. Por vezes dá ideia de ser lenta no jogo mas a verdade é que quando dispara faz “estrondo” e prejuízo nas outras balizas. Tecnicamente evoluída, das mais evoluídas do futebol de cá, é uma atacante esquerdina que combina golos e assistências com tremenda facilidade que resultam do perfeito à vontade que tem com a redondinha. Digamos que quer naqueles espaços em que desequilibra numa perspectiva mais “individual” como numa componente mais colectiva, é daquelas jogadoras indispensáveis a qualquer treinador e também a quem gosta de apreciar a bela bola…! Em suma: aos 28 anos ela teima em continuar a encantar…e ainda (muito) bem.