A COMPETÊNCIA DOS “RODRIS ANDRADES”
Um dado que é curioso e muito mais que isso. Bem que se pode dizer que andam num elo, um elo que pode começar por exemplo na qualidade que ambos denotam ou melhor vêm denotando até porque já deu para ver que esta “coisa” de Formação mesmo quando o significado rima apenas com a parte do futebol tem a ver com regularidade, todos sabemos que esse período é de anos e reporta-se a tempos vividos e que iniciam-se na vertente do futebol de 7 para posteriormente abrir-se o caminho às “aventuras” de anos na variante do futebol de 11.
Situemo-nos no presente, para já que é um presente de competência, que é de uma regularidade elevada e que lhes permite serem bem vistos e considerados por quem gosta destas coisas da bola jovem, acompanhando estes e outros artistas, um pouco por tudo o que é campo de futebol. Com a curiosidade suplementar de terem o mesmo nome, Rodrigo Andrade e unirem o seu futebol em dois emblemas de grande rivalidade na Madeira.
O do CD Nacional é mais novo, cumpre a segunda e derradeira temporada de juniores, se bem que esta seja mesmo, em certos níveis, uma temporada para esquecer, dado que a competição do escalão de juniores, quer regional quer de natureza nacional, está parada. Já o Rodrigo Andrade do CS Marítimo tem vindo a competir nos sub 23, ele que é sénior de primeira temporada, jogando, inclusivamente, pelo menos, um jogo a lateral-direito.
Os dois “Rodris” para além destes pontos de que já falamos, actuam, em condições normais, na mesma posição, ambos são médios, podem ser, por exemplo, “oitos” se bem que as características de um e outros possam derivá-los a outras funções na linha intermédia.
O mais velho, o que é verde-rubro, jogou, por exemplo, no passado no CD Nacional, o alvi-negro actuava no CD Ribeira Brava e imaginem lá…isso mesmo com essas idades já mostravam de forma clara os seus atributos e para o que iam. Obviamente que isto tudo também servirá por dizer que o que o Marítimo e o Nacional têm a fazer é dar-lhes mais condições de evolução, espremê-los bem e “enfiá-los” em outros patamares, apostando em valores que não deixam dúvidas como estes em vez de enveredarem por caminhos tortuosos e surreais.