CS MARÍTIMO, 2
CD NACIONAL, 0
CONQUISTA VERDE-RUBRA SIM MAS VENDIDA BEM CARA…!
A primeira final do dia saldou-se por um triunfo final de 2-0 dos iniciados verde-rubros ante os do CD Nacional. Foi o jogo numérico mais afastado destas Taças da Madeira dos encontros disputados entre os dois emblemas mas nem por isso deixou de ser equilibrado.
Um jogo daqueles, ou melhor, este é mesmo um daqueles dias em que a mente saudável de quem gosta e aprecia isto, ficaria bem se a resolução fosse feita, olhando olhos nos olhos dos captains e oferecer-se-lhes de mão beijada, quatro taças num sentido bem equitativo entre os iniciados e os juvenis…
Mas alguém teria de ganhar, nem que fosse pelas grandes penalidades se bem que o mais importante, o mais significativo tenham sido as duas respostas de produção de uns e outros. O CS Marítimo acabou por vencer, foi eficaz na finalização, aproveitou um erro de um defensor preto-branco, mesmo que tenha pressionado e criado dificuldade, bem aproveitado pelo médio André Gonçalo para que este pudesse aplicar bem o seu pontapé e abrir a contagem.
Mesmo quando até aí, em termos de perigo, o jogo tivesse começado favoravelmente para o CD Nacional que viu uma boa assistência da direita ser desviada pela cabeça do ala Tomás com a redondinha a passar rente ao poste. Passado esse momento, aos 5′, o CS Marítimo foi pressionante sobre o adversário e jogou melhor nesta etapa, se bem que sem criar aquelas grandes oportunidades de golo, tal como, de resto, o adversário que ia vivendo mais longe da baliza adversária.
Essa vantagem foi a que se verificava ao intervalo para, aí sim, na segunda parte, após os minutos iniciais de equilíbrio, o CD Nacional ir tomando conta do jogo em termos territoriais, subindo de tom e intensidade o seu jogo ofensivo, acabando por causar desequilíbrios e sérios problemas à baliza de Leandro de que foi exemplo a aberta de Quintal para um remate de pé esquerdo ao lado ou a ameaça de remate que passou junto ao poste direito do guarda-redes se bem que ainda tivéssemos anotado mais uma outra finalização em que a igualdade poderia ter acontecido. Nesta altura o Marítimo sofria essa pressão e precisava de ter mais bola para pensar até em poder arrumar o jogo. E foi isso que aconteceria com Martim Bulic a ser bem eficaz na forma como preparou e disparou para o 2-0, sequenciando da melhor uma forma um contra-golpe, dando mais vida a uma festa que parecia estar bem próxima de ser executada. Nelson Teixeira, nesta altura, já tinha apostado em Martim Pestana, entre outros elementos, e seria o ex-vicentino a surgir isolado pelo meio/meia esquerda mas a não acertar com o alvo. Seria um momento em que a Taça poderia voltar a “ser jogada” com o CS Marítimo a controlar, gerindo a vantagem para, depois, dar azas à sua alegria com a conquista do troféu.