DE MUITA FORÇA JUNTA A “DESFEITA” NOS PENALTIS…!
Na segunda final a que assistimos no dia de hoje em mais um derbi Marítimo e Nacional o jogo seria apenas resolvido na transformação de grandes penalidades e com os verde-rubros a conquistarem a dobradinha do dia.
No que a golos diz respeito, o tempo regulamentar exibia um 1-1 com os alvi-negros a marcarem na etapa inicial, por intermédio de Hélder Baltasar, na sequência de uma grande penalidade cometida sobre o ala Leonardo.
Baltasar bateu e fez o 1-0 com o CS Marítimo a responder apenas nos descontos e durante os sete minutos concedidos pelo árbitro Tiago Dias. Foi nesse instante que, num derradeiro assomo verde-rubro, a bola foi metida na área com o ressalto a ir dar ao pé do atacante Bruno Ferreira que atirou a contar.
E já que chegámos a este ponto, antes de voltarmos ao jogo, sempre se dirá que a seguir a este momento, lá vieram as grandes penalidades que os verde-rubros aproveitariam para marcá-las sem falhas, contrapondo ao adversário.
Os verde-rubros na etapa inicial tiveram mais bola, construíram mais ataques planeados, assumindo mais o jogo ofensivo com o CD Nacional a responder bem no meio e cá atrás, saindo e conseguindo criar alguns problemas nas costas dos centrais…
E foi dessa forma que Leo surgiu bem com o árbitro a considerar faltosa a entrada de um maritimista com Baltasar a aproveitar para facturar, com o lance a começar num erro/perda de bola de um defensor verde-rubro. Um minuto depois, Varela, novamente nas costas, fugiu e não fez o 2-0 por um triz, acertando no poste.
O Marítimo, a perder, não conseguiu superiorizar-se ao adversária, beneficiando, contudo, de uma grande oportunidade, na bola aérea com Bernardo a acertar no poste da baliza confiada a Catanho.
A segunda metade recomeçaria em tons de equilíbrio, porventura com o CS Marítimo a querer chegar-se mais à frente como lhe competia mas com o CD Nacional bem forte nos seus propósitos. O tempo não parava e as coisas corriam a favor de quem vencia, se bem que a partir dos 65 minutos o CS Marítimo pressionasse mais e conseguisse criar alguns momentos com desequilíbrios ofensivos a levar problemas à baliza de Catanho. Menezes, por exemplo, mas sobretudo o dianteiro Afonso a estarem muito próximo do tento do empate. Na jogada mais perigosa do CD Nacional não fosse Barros e o 2-0 também teria surgido, defendendo o livre e recarga com “high style”.
A carruagem do tempo, essa, não parava, o CS Marítimo procurava o empate, o CD Nacional mostrava-se homogéneo só que mesmo mesmo a acabar o empate irá acontecer, obra de Bruno Ferreira que, oportuno, atirou com o peito do pé para o 1-1 convidando a sua equipa para a vitória nas grandes penalidades, já anteriormente descrita.