«DO MELHOR QUE JÁ VIVI EM TORNEIOS; NEM OS MIÚDOS/MIÚDAS NEM NÓS IREMOS ESQUECER»
Apesar de ser um jovem de 21 anos, Gonçalo Teles transporta um legado muito ligado à Formação, atravessando essa pirâmide na condição de jogador, sempre ligado à ADRC Xavelhas, passando, posteriormente, para o quadrante sénior. De um conjunto de experiências e vivências de anos, foi-se “fazendo” mais velho, mais experiente mas a conservar-se fiel ao clube, passando a treinador, lá está, da Formação.
O antigo central/médio dos escalões, agora atleta sénior e treinador dos mais novos, esteve por estes dias nos Açores, conduzindo a sua equipa de sub-13 a um desfecho que terminaria no segundo lugar mas, bem mais importante, participando em jornadas inesquecíveis de todos aqueles e aquelas que lá estiveram. Gonçalo Teles, de resto, é o primeiro a avançar com tal ideia, “desmanchando-se” em elogios à organização do Vale Cup, evento disputado na Horta, Faial.
FOMOS SUPER BEM TRATADOS
De uma forma muito sintética, começa por dizer que foi «do melhor que já vivi em torneios». E se mais dúvidas houvesse, Gonçalo retira-as. «Um pequeno torneio que foi grande em muitas outras coisas», atira para, mais à frente, “voltar à carga”. «Fomos super bem tratados. Toda a gente adorou, desde pais a atletas e staff», avançando que «será, com certeza, uma experiência a repetir».
Rebobinando a cassete temporal, o líder da equipa de sub-13 é da opinião que o Vale Cup foi, «sem dúvida, um torneio que nem os miúdos nem nós iremos esquecer. A hospitalidade foi “5 estrelas”, sempre muito preocupados connosco e com tudo o que podíamos vir a precisar, super divertidos e bem dispostos», atirando, a finalizar haver «gente boa por lá naquela organização». Acrescentou ter percebido que foi a primeira vez que receberam um clube de fora dos Açores, na terceira edição, todos os restantes eram dos Açores mas de várias ilhas, imaginando a grande dificuldade em organizar tudo em termos de, por exemplo, logística.
Mesmo assim, considera, «deram-nos tudo o que precisávamos. Socialmente foi das melhores experiências da minha vida neste tipo de torneios, claramente uma aposta ganha».
E para quem pensa que o evento foi de bola, desengane-se com Gonçalo Teles a confirmar-nos muito do que já tínhamos visto em fotos e vídeos. «Sim, levaram-nos a uma volta à ilha, de autocarro, visitámos caldeiras, vulcões, piscinas naturais e o centro da cidade, sem esquecer que fomos todos recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa dos Açores e pela Câmara Municipal da Horta». E como se costuma dizer nestas circunstâncias, mais palavras para quê?