É lamentável, é triste, é vergonhoso, espelhando também o que por vezes este país nos deprime. Se calhar é ilustrativo daquilo que se faz e do muito que se deveria fazer/ter feito e que não se vê.

A Madeira não é mais que ninguém mas também merece ser tratada num plano de igualdade com as restantes regiões do país. Como é que é possível que só neste fim de semana seja possível ela coabitar num plano nacional de primeira água com os restantes? Como é que é possível que só esta época a porta pudesse estar aberta para que o campeão da ilha de iniciados e juvenis pudesse jogar de forma regular a nível nacional?

A nosso ver só demonstra má fé/pouca vontade de quem tem a responsabilidade de decidir numa prática que se estende temporal e kafkianamente há décadas.

Voltando ao essencial: o futuro do futebol de formação da Madeira ganha mais uma lufada de ar fresco com o que o grupo de trabalho do CS Marítimo fez esta temporada porque mais do que o ser campeão da Madeira e agora a subida ao escalão primodivisionário, fez história no futebol dos jovens da ilha, colocando a Madeira pela primeira vez a jogar todos os fins de semana numa plataforma nacional.