INICIADOS — TAÇA DA MADEIRA

CANECÃO PRA MONTRA TRICOLOR

Esta é a história de uma final, uma final com portas e janelas para Machico. O canecão será exposto em terras de Machim e quem leva a Taça é mesmo a nação tricolor de iniciados, colorindo desta forma o arranque das verdadeiras finais das Taças da Madeira da presente temporada.

João Santos, o técnico dos azuis e brancos, mais parecia no final da manhã e início da tarde, um “mágico” que tira da cartola e decide, isto porque introduziu em campo, ainda na primeira metade, os dois artistas que estariam mais diretamente ligados aos golos e à respectiva decisão do colectivo machiquense. Quer dizer, até se vai mais longe dizendo que os dois, na primeira vez que tocaram na bola, quando a bússola acusava 28 minutos, fizeram o golo inaugural. Pois é: Guilherme Ruel, pela direita, fugiu com assistência douradinha para António Carvalho acorrer ao primeiro poste e desviar “pelo buraco da agulha” para o 1-0.

O segundo veio numa altura que tem também de ser considerada como excelente, num canto de António Carvalho que, qual inversão dos papéis do primeiro tento, cobrou para a entrada vitoriosa de cabeça de Guilherme Ruel.

O jogo tinha até aí oferecido um início de jogo dinâmico junto às balizas: logo ao minuto cinco Badim surgiu solto mas não foi feliz na conclusão gorando-se uma boa oportunidade para abrir o marcador. Freitas, momentos depois, também poderia ter inaugurado o activo quando apareceu isolado pela zona central mas com Pedro a evitar…

Aos 10 minutos seria a vez do Câmara de Lobos ameaçar seriamente o golo, na sequência de um canto com a bola “a bailar” ali junto da baliza para cá e para lá, sem esquecer uma meia distância perigosa dos verde-amarelos. A partir daqui a bola esteve mais longe das balizas, se bem que o encontro continuasse disputado.

A AD Machico soube, na segunda metade, administrar bem a vantagem, impedindo muitas das ideias do opositor que, valha a verdade, não conseguiu construir uma ocasião flagrante de golo. À excepção, claro, de uma cabeçada que João Pedro defendeu com uma excelente defesa, cortando, em definitivo, todas as esperanças camaralobenses numa eventual recuperação.

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