SANTO ANTÓNIO “ABENÇOOU” MARÍTIMO
Santo António acolheu esta noite o novo campeão da Madeira da Divisão de Honra de juniores, o CS Marítimo B que nesta derradeira jornada “apenas” precisava de superar o seu rival CD Nacional B em sua casa para garantir o título e dessa forma fazer ecoar a festa.
E se assim era, assim foi, bastando para tal um golo, um golo solitário do ofensivo Tomás Camacho, logo aos 9 minutos do jogo, coroando, de bicicleta, um momento ofensivo da sua equipa levado a efeito pelo lado direito do seu ataque, com posterior centro para a finalização daquele que seria um elemento desequilibrador na frente de ataque verde-rubra nesta metade inaugural.
Dessa forma, somando os três pontos, a equipa da casa nem tinha de procurar saber o que é que se passava em outros recintos onde também se “jogava” o título regional, mais concretamente tudo o que tinha relação com o CSD Câmara de Lobos, que jogava em casa com a AD Camacha e o Juventude AC, anfitrião do CF Andorinha.
A magreza do desfecho pode indiciar muitos problemas causados pela equipa alvi-negra o que, efectivamente, em termos ofensivos não aconteceu, se bem que, na segunda parte e com o consequente arrastar de uma vantagem mínima, todos os presentes tivessem de ser obrigados a pensar na hipótese de surgir um golo adversário que pudesse, de forma decisiva, complicar as contas dos verde e vermelhos.
O primeiro contratempo dos da casa surgiu logo aos 7 minutos com a lesão do seu atacante António, que teve mesmo de abandonar o recinto, abrindo caminho ao golo de Tomás Camacho, numa primeira parte em que o CS Marítimo dominou, podendo fazer o 2-0 em algumas situações. Martim Alves isolar-se-ia, efectuando uma chapelada a passar junto ao poste; o mesmo Alves voltaria a estar perto de fazer funcionar o placard, sem esquecer uma bola parada de Tomás Camacho com Alves a cabecear em zona perigosa mas à figura do guardião alvi-negro.
Tomás Camacho, de livre, ainda “tiraria a tinta” do poste. Neste primeiro tempo o envolvimento “maior” do CD Nacional, resultou de um movimento pela esquerda com centro para defesa atenta de Tomás Hellens, partindo-se, posteriormente, para um descanso e para uma segunda etapa em que o CS Marítimo não deixou de ter controlo no jogo mas com o CD Nacional a tentar abalançar-se a um empate, sem o conseguir, nem criar ensejos para que tal acontecesse.
O CS Marítimo também não conseguiu marcar o golo da tranquilidade e como é normal nestas circunstâncias teve de esperar pelo soar do gong para fazer a festa do título, numa altura em que o adversário tentava progredir no terreno e estragar as celebrações do seu opositor.