Não cabe, é verdade, em certos crâneos mas é clarinho como a água que para ganharmos algo, seja um jogo, seja o definir de um objectivo com um carácter mais amplo, não precisamos de o fazer sem limites… limites de razoabilidade uma vez que, obviamente, apreciamos as equipas e os jogadores que, por exemplo, em campo “morrem em campo” para os concretizar.
Vem isto a talho de foice para a atitude que deve ser mencionada para a equipa de juvenis do CF Andorinha e de forma particular para o seu líder Honorato Sousa que no dia de ontem, olhando para os condicionalismos da equipa adversária (Bairro da Argentina), que se apresentou em jogo apenas com 11 elementos e um deles fisicamente limitado, não hesitou em jogar com 8 e 9 jogadores para que as coisas ficassem minimamente mais equilibradas. Em prol do espectáculo e não só porque essa coisa de golear e humilhar foi chão que já deu uva, se bem que em certas paróquias ainda se exaltem vitórias “tremendas e danadonas”, mesmo que em idades de subs por 22, 25 e mais a zero, como se de algo estratosférico se tratassem. O registo aqui fica… da equipa de juvenis e de quem o orienta numa liderança que não deve ser feita apenas a pensar na bola que beija a malha…
