CANICENSE, 1
AD XAVELHAS, 2
CURTIR A SUBIDA
A AD Xavelhas foi ao Caniço vencer a equipa local por 2-1 numa altura em que as festas da subida da sua “paróquia” à Divisão de Honra de juvenis são um facto. Ao invés o Canicense que buscava a vitória neste jogo para as mesmas comemorações, tem de adiar, pelo menos, mais uns dias e ver o que é que a derradeira jornada irá proporcionar, uma vez que sofre igualmente a concorrência da AD Pontassolense para o mesmo desiderato. Nesta altura os do Caniço têm mais um ponto que a formação do Oeste que visita o terreno do Juventude AC, ao passo que o Canicense desloca-se à Choupana para defrontar o líder e campeão regional CD Nacional B.
No jogo de hoje e logo aos 10 segundos o Canicense teve uma rica oportunidade de marcar com Barradas a trabalhar bem na esquerda, centrando para o desvio de Guilherme, no segundo poste, em óptima posição mas a não conseguir acertar com o alvo. Quem viu o lance pensou erradamente que só iria dar Canicense mas a verdade é que passou-se muito rapidamente a um jogo de equilíbrios.
Quem, contudo, viria a marcar seria o conjunto visitante, naquele que seria o primeiro golo do bis de Simão Teixeira a corresponder de cabeça a um centro da sua direita. A resposta dos citizens seria rapidíssima com Pedro Conceição, dois minutos depois, a igualar a contenda, após um livre de Guilherme com a bola a soltar-se das mãos do guarda-redes para a recarga vitoriosa.
O 1-2 viria dentro da primeira parte com uma bola aérea dos visitantes a ser muito mal abordada com a redondinha a sobrar para Teixeira voltar a não perdoar. Exigia-se um Canicense mais agressivo e apostado em dar a volta ao texto na segunda parte e acertar com as suas contas mas não foi isso que sucedeu com os visitantes, ao longo desta segunda metade a rubricarem uma boa gestão do jogo, deixando correr o marfim a seu favor, defendendo bem, de forma segura, sem necessitar de afoitar-se muito no ataque. O tempo foi-se arrastando, o Canicense também não revelava engenho suficiente para desequilibrar os pratos da balança a seu favor com a grande oportunidade a surgir na forma de uma grande penalidade que o atacante Paixão também acabou por não converter. As oportunidades de golo em jogo “corrido” foram inexistentes com Igor a rubricar o único momento mais perigoso em favor da sua equipa quando, de canto directo, acertou com a bola na barra dos locais.
No final a satisfação do dever cumprido de uns, contrastando com o desalento dos azuis claros que, desta forma, têm mais um jogo por forma a não hipotecar o desejo de subir.