LICEU, 0 — CÂMARA DE LOBOS, 4

OUTRO POWER…!

Muitas das equipas do CSD Câmara de Lobos e o longo histórico o tem comprovado, já entram em campo muitas das vezes a ganhar. Porque carregam consigo um “ADN” daquele concelho que mais ninguém na Madeira tem… A essa “coisa” junta-se o trabalho do dia a dia que lhes confere mais físico, mais intensidade e tudo o resto que o futebol pode apresentar, seja organização, táctica, estratégia entre outras componentes.

E hoje a essa atitude, a essa cultura de esforço, de raça, deixou tudo tão bem visível com o CSD Câmara de Lobos a entrar em campo com uma vontade indómita de vencer, de  ter e de recuperar a bola, pressionando “alto” e rápido sobre os portadores de bola do Liceu.
Era um jogo referente à Taça da Madeira mas com os visitantes a adoptarem uma conduta exemplar, jogando como se de uma final se tratasse em termos de, por exemplo, atitude. Foi sem surpresa que, naquela cadência, o CSD Câmara de Lobos dominasse territorialmente o jogo, se abeirasse mais da baliza de Diogo Macedo que, bem cedo, evitou aquele que poderia ter sido o tento inaugural do jogo ao suster muito bem um tiro bem direccionado, forte e colocado de Henrique com o guardião a atirar-se para o seu lado esquerdo e a corresponder com uma bela parada.

NATURALMENTE…
O GOLO
Perante aquela entrada feroz do adversário, foi muito complicado para os da casa jogar no meio-campo adversário com o guardião opositor a recolher uma bola pela primeira vez dentro dos “vintes” minutos…

Antes, aos 17 minutos, o Câmara de Lobos já havia marcado. Henrique, que bem jogou na primeira metade, trabalhou na esquerda, centrando para a área para a entrada vitoriosa de Júnior. O segundo surgiria ainda dentro da primeira meia hora com Júnior a arrancar, desta vez, pela meia-esquerda para a zona central, entregando sobre a direita a Pedro que limitou-se a galgar, ganhar espaço e rematar para o lado esquerdo do guarda-redes. A boa entrada do CSD Câmara de Lobos até lhe deu uma madrugadora e boa vantagem e, muito honestamente, o jogo teria de ser radicalmente diferente se alguém quisesse anular essa diferença numérica. Até ao intervalo continuavam a ser os visitantes a mandar com o Liceu a acercar-se algumas vezes na frente mas sem perigo real.

SEGUNDA PARTE
MENOS INTERESSANTE
A segunda parte até começou com uma boa ocasião para os visitados que não seria aproveitada, mas momentos depois a machadada final seria “servida” com a obtenção do 3-0 de Afonso, num lance contestadíssimo pelos locais, considerando que o autor estava em posição de fora de jogo. O que é certo é que se as coisas estavam favoráveis ao Câmara de Lobos, a partir daí ficaram ainda mais…

Nesta altura havia um jogo diferente, o CSD Càmara de Lobos não estava nem precisava de ser tão pujante, foi gerindo os ritmos, mesmo assim ainda se abeirou mais da baliza adversária, foi mais ameaçador e perigoso, apontando ainda mais um golo que seria o bis do ponta de lança Júnior, que fugiu e finalizou forte e colocado, de pé esquerdo, para a esquerda do guarda-redes, rubricando um golo de belo efeito.

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