ESPERAR PELA LEI PARA AGILIZAR O FUTURO
O União 1913 pretende continuar a honrar a pujança do passado e das cores azul-amarelas que o guindaram a uma condição de grande da Madeira.
A vontade, o conjunto de emoções em torno do projecto não dependem apenas de si, existem outras arestas que estão nas mãos, por exemplo, da justiça para que toda essa energia venha a abrir caminho aos anseios da sua família.
Nesta altura os comandos do União 1913, em termos jurídicos, aguardam a pronúncia do Administrador de Insolvência do CF União, relativamente ao cumprimento do contrato de utilização que o União 1913 diz ter outorgado com o CF União, em 30/04/2020, numa relação temporal de 10 anos.
Se a decisão não passar por algo que seja susceptível de ser concedida a utilização do Complexo do Vale Paraíso, aí tudo ficará bem mais complicado, havendo a consciência de que não haverão grandes condições para manter o projecto na próxima temporada.
Toda esta situação tem “convidado” os seus responsáveis a irem adiando algumas decisões como por exemplo em tudo o que se relaciona com a composição das várias equipas técnicas e respectivos plantéis,, sabendo-se que foi pedida alguma compreensão a jogadores e a encarregados de educação no sentido de poderem decidir um pouco mais na frente, dando mais espaço para uma hipotética actuação favorável por parte de quem tem a incumbência de decidir este “dossier” na justiça.
Sabe-se, contudo, existir uma espécie de comissão de pais que já tem preparada um plano B, apenas e só no caso da actividade do União 1913 não poder prosseguir. Esse plano B colocaria a grande maioria dos seus jovens, em alguns dos seus escalões, em outro clubes, podendo, nesta altura, garantir-se que já houveram algumas reuniões tendentes a tudo isso, se bem que actualmente a vontade maior seja a de que tudo fique resolvido em nome dos interesses do União 1913.