BRUNO ABREU “ABRAÇA” TODA A BOLA
O futebol de hoje em dia não deve rimar com incompetência, exige-se organização, um plano, um verdadeiro projecto e que não colida com algo de, por exemplo, empírico.
Já não é novidade que Bruno Abreu está no histórico “União da Bola”, o “tal” que durante várias décadas foi o segundo maior emblema da Madeira e com honras de clube primodivisionário a nível nacional.
Hoje em dia a nau não está nesse patamar, muitos o deram como morto mas a verdade é que nem assim os seus responsáveis deixam de tentar facultar algumas “ferramentas” que possibilitem o semear de novos e bons ventos para que o futuro possa ser bem mais auspicioso.
Bruno Abreu foi, como se sabe, o nome escolhido para liderar a equipa técnica dos séniores azul-amarelos, um ex-jogador que conhecemos há muitos anos, exemplar, de classe em campo, quer no firmamento regional como mais à frente em colectividades com representatividade nacional como, por exemplo, o CD Ribeira Brava. Qual jogador agora – nos últimos anos como técnico – tem alardeado bons desempenhos como aconteceu na AD Porto da Cruz e, como dissemos, é um homem em quem lidera o “União da Bola” confia para os passos seguintes, ao ponto de ter sido “nomeado” como o responsável por todo o futebol. Dito de outra forma será o líder dos séniores com mão em tudo o resto, sendo óbvio que a Formação não fugirá do(s) seu(s) radares. Seguindo-se, de resto, o que certos grandes clubes europeus e mundiais também o têm feito.
OLHO NOS JOVENS
De acordo com os dados recolhidos pela nossa página, os azul-amarelos pretendem que Bruno Abreu oriente os séniores, implementando uma metodologia transversal a todos os escalões do futebol de formação. O propósito é claro: fazer/contribuir para que todos “pensem da mesma forma”, ajudando os jovens a evoluir/crescer, diminuindo-se as diferenças e dificuldades na subidas de escalão e de uma forma particular àquela fase em que atingem o degrau sénior.
MENINA COM FINEZA DE TRATO
Tratava a menina da bola com uma fineza de trato que era um mimo… Por onde passou era assim: com mais ou menos souplesse esta era uma verdade sublime: a bola nunca mas nunca chorava e se tinha “orelhas” não era pelo seu pezinho que ela iria ter uma trajectória desavergonhada. Era assim no CD Nacional, era assim na AD Camacha e assim sucessivamente, quer no CD Ribeira Brava, AD Pontassolense ou AD Machico. Dava imenso gosto ver o artista Bruno Abreu e foram mesmo muitas as tardes de bola que presenciámos, quer por ali, por acolá e sabe-se lá onde mais… sempre com o seu perfume técnico em alta. Era assim, dava uma picada séria mesmo mas pronto…
O futebolista, um dia, como é também da praxe, lá teve de pendurar as chuteirinhas, enveredando, mais tarde, pela arte do treino. Deu início onde, curiosamente, terminou a função de jogador, no CD Ribeira Brava, iniciando esse périplo durante duas temporadas, liderando depois o processo da AD Porto da Cruz durante três temporadas, vencendo, por exemplo, em 2018/19 a Taça da Madeira. O presente é azul-amarelo e, já se viu, respondendo por todo o futebol do “União da Bola” e, naturalmente, com todos os seus jovens no seu radar…