OURIENSE:

O NOVO DESAFIO DE JÚLIA

Júlia Mateus carrega uma propensão para o jogo ofensivo – sempre teve essa vocação – mas a verdade é que também se apresta para atacar mais uma edição da Liga BPI ao serviço de um outro clube. Fica, desta forma, para trás – mesmo que na memória – a passagem por Torres Vedras e pelo Torreense – mas a vida da bola seguirá em frente no histórico Ouriense.

A futebolista madeirense que, curiosamente, até tem uma outra mana (Tânia Mateus, atacante do CS Marítimo) a jogar ao mais alto nível de clubes neste tecido da bola lusitana (Liga BPI) muda assim de clube, o sexto no continente depois de ter iniciado este périplo pelas coimbrãs da União Cadima, seguindo-se novos desafios pelo Lusitano de Vildemoinhos, Albergaria, Amora, Torreense e agora Ouriense com a particularidade de nos últimos quatro actuar na Liga BPI, podendo acrescentar-se que actuou sempre uma temporada nesses mesmos emblemas, o que, diga-se, não sucedeu quando jogava na Madeira, quer ao serviço do CS Marítimo como ainda no GD Apel.

A esquerdina é uma jogadora que se afirma pela sua técnica e velocidade, características que já evidenciava dos tempos em que jogava o futebol de 7 e o de 9 e, naturalmente, que estará preparada para iniciar uma temporada de sucessos individuais e colectivos.

De referir ainda que Júlia Mateus também oferece uma certa polivalência, bem ilustrada nestes anos de bola, em que começou como média/avançada ou atacante, jogando pelo meio ou mais pelas alas, experimentando ainda outros ares como a lateral-esquerda ou até a jogar à frente da defesa, como sucedeu no GD Apel e, diga-se, com muito mas muito a propósito. Sem esquecer que as assistências e os golos têm feito mesmo parte integrante do seu… “cardápio”.

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